terça-feira, 25 de maio de 2010
BETA ANTUNES E LETI BOHM
Beta e Leti...que bom dividir com com vocês esta tecnologia (hihi) acabou nos reaproximando e descobrindo umas nas outras facetas que não ousamos existir. Talvez a gente não pare para tomar uma café, uma cerveja, ou organize um jantar a 6 ou a 3 (so para meninas hehe) mas sempre valerá a pena a nossa troca. Acho fantástico abrir meu blog e encontra-las aqui.
A Beta a menina das entrelinhas e apaixonada pelo novo, pela vida pela filha a Leti culta, coração e verdadeira nos seus comentários.
Beijo
segunda-feira, 24 de maio de 2010
FUTURAS MAMÃES
UM GRANDE BEIJO PARA AS FUTURAS MAMÃE DA FAMÍLIA: DAIANE E CLAUDIA
UM GRANDE BEIJO PARA FUTURA MAMÃE: KÁTIA RIBAS
UM GRANDE BEIJO PARA FUTURA MAMÃE JULIANA MUNCHEN: MINHA CUMADI
"Por trás das cortinas desse espetáculo chamado maternidade, há muito desajuste e muito rancor por conta de uma idealização excessiva. Mãe não tem superpoderes. Se tiver juízo, já está bom demais".
Martha Medeiros
UM GRANDE BEIJO PARA FUTURA MAMÃE: KÁTIA RIBAS
UM GRANDE BEIJO PARA FUTURA MAMÃE JULIANA MUNCHEN: MINHA CUMADI
"Por trás das cortinas desse espetáculo chamado maternidade, há muito desajuste e muito rancor por conta de uma idealização excessiva. Mãe não tem superpoderes. Se tiver juízo, já está bom demais".
Martha Medeiros
domingo, 23 de maio de 2010
COISAS QUE EU QUERIA TE DIZER
Hoje, se quiser, se puder, se souber, me fala de você. Da essência vestida com essa roupa de gente com a qual você se apresenta. Fala dos seus amores, tanto faz se estão perto do seu corpo ou somente do seu coração. Fala sobre as coisas que costumam fazer você sintonizar a frequência do seu riso mais gostoso. Fala sobre os sonhos que mantêm o frescor, por mais antigos que sejam. Fala a partir daquilo em você que não desaprendeu o caminho das delícias. Do pedaço de doçura que não foi maculado. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A partir daquilo em você que continuou a acreditar na ternura, a se encantar e a se desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta sobre as receitas que lhe dão água na boca. Sobre o que gosta de fazer para se divertir. Conta se você reza antes de adormecer.
Hoje, me fala de você. Dos momentos em que a vida lhe doeu tanto que você achou que não iria aguentar. Fala das músicas que compõem a sua trilha sonora. Dos poemas que você poderia ter escrito, de tanto que traduzem a sua alma. Senta perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas, gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que a gente está conversando no quintal de casa, descascando uma laranja, os pés descalços, sem nenhum compromisso chato à nossa espera. A gente já brincou tanto de faz-de-conta quando era criança, onde foi que a gente esqueceu como se chega a esse lugar de inocência? Fala da lua que você admirou outra noite dessas, no céu. Da borboleta que lhe chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz se quando você acorda ainda ouve passarinhos, mesmo que não possa identificar de onde vem o canto. Diz se a sua mãe cantava para fazer você dormir.
Senta perto e me conta o que você sentiu quando viu o mar pela primeira vez e o que sente quando olha pra ele, tantas vezes depois. Se tinha jardim na casa da sua infância, me diz que flores riam por lá. Conta há quanto tempo não vê uma joaninha. Se tinha algum apelido na escola. Se consegue se imaginar bem velhinho. Fala da sua família, a de origem ou a que formou. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares pra sua alma. Fala de quem passou pela sua vida e nem sabe o quanto foi importante. Daqueles que sabem e você nem consegue dizer o tamanho que têm de verdade. Fala daquele animal de estimação que deitava junto aos seus pés, solidário, quando você estava triste. Diz o que vai ser bacana encontrar quando, bem lá na frente, olhar para o caminho que fez no mundo, em retrospectiva.
Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso, esse tempero que faz tanto bem. A gente pode rir dos tombos que você levou na rua e daqueles que levou na vida, dos quais a gente somente consegue rir muito depois, quando consegue. A gente pode rir das suas maluquices românticas. Das maiores encrencas que já arrumou. Das ciladas que armaram para você e, antes de entender que eram ciladas, chegou até a agradecer por elas. De quando descobriu como são feitos os bebês. A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso pra descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. Das vezes em que se sentiu completamente nu diante de um Maracanã, tamanha vergonha, como se todos os olhos do mundo estivessem voltados na sua direção. Das mentiras que contou e acreditaram com facilidade. Das verdades que disse e ninguém levou a sério.
Não precisa ter pauta, seguir roteiro, deixa a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas conta de você e deixa eu lhe contar de mim. Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.
Hoje eu quero conversar com um amigo pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo pra falar de coisas sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração.
E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.
Beta, lindo demais...obrigada por dividir
Hoje, me fala de você. Dos momentos em que a vida lhe doeu tanto que você achou que não iria aguentar. Fala das músicas que compõem a sua trilha sonora. Dos poemas que você poderia ter escrito, de tanto que traduzem a sua alma. Senta perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas, gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que a gente está conversando no quintal de casa, descascando uma laranja, os pés descalços, sem nenhum compromisso chato à nossa espera. A gente já brincou tanto de faz-de-conta quando era criança, onde foi que a gente esqueceu como se chega a esse lugar de inocência? Fala da lua que você admirou outra noite dessas, no céu. Da borboleta que lhe chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz se quando você acorda ainda ouve passarinhos, mesmo que não possa identificar de onde vem o canto. Diz se a sua mãe cantava para fazer você dormir.
Senta perto e me conta o que você sentiu quando viu o mar pela primeira vez e o que sente quando olha pra ele, tantas vezes depois. Se tinha jardim na casa da sua infância, me diz que flores riam por lá. Conta há quanto tempo não vê uma joaninha. Se tinha algum apelido na escola. Se consegue se imaginar bem velhinho. Fala da sua família, a de origem ou a que formou. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares pra sua alma. Fala de quem passou pela sua vida e nem sabe o quanto foi importante. Daqueles que sabem e você nem consegue dizer o tamanho que têm de verdade. Fala daquele animal de estimação que deitava junto aos seus pés, solidário, quando você estava triste. Diz o que vai ser bacana encontrar quando, bem lá na frente, olhar para o caminho que fez no mundo, em retrospectiva.
Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso, esse tempero que faz tanto bem. A gente pode rir dos tombos que você levou na rua e daqueles que levou na vida, dos quais a gente somente consegue rir muito depois, quando consegue. A gente pode rir das suas maluquices românticas. Das maiores encrencas que já arrumou. Das ciladas que armaram para você e, antes de entender que eram ciladas, chegou até a agradecer por elas. De quando descobriu como são feitos os bebês. A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso pra descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. Das vezes em que se sentiu completamente nu diante de um Maracanã, tamanha vergonha, como se todos os olhos do mundo estivessem voltados na sua direção. Das mentiras que contou e acreditaram com facilidade. Das verdades que disse e ninguém levou a sério.
Não precisa ter pauta, seguir roteiro, deixa a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas conta de você e deixa eu lhe contar de mim. Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.
Hoje eu quero conversar com um amigo pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo pra falar de coisas sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração.
E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.
Beta, lindo demais...obrigada por dividir
sexta-feira, 21 de maio de 2010
SITE QUE EU INDICO
maurokwitko.wordpress.com ( Indicado pela Fe...muito interessante. Obrigada Fernanda Sarmento " Uma das meninas de Aço e de Flores" que conheci por obra do destino)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
RECADO PARA BETA (sobre a perda)
Eu pego o taxi, ônibus, avião, carona... e vou até lá,preciso estar junto, preciso ser útil mesmo sem saber se estou realmente sendo, mesmo que não saia Uma so palavra. Não sei se sempre fui assim ou se me tornei assim.
Claro que maravilha seria sentar no bar pedir uma cerveja e não ficar assim sem saber o que fazer, o que dizer ou pior: impotente diante da dor. Mas Te garanto que a presença é tudo nestas horas cinzentas com jeito de fim do mundo! E nem precisam palavras. Admiro os que enfrentam, não seria diferente tua atitude. beijo no coração
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Equipe mostra rotina de atendimento a doenças de coração
O Profissão Repórter desta semana mostra o esforço dos profissionais que lidam com as doenças do coração, as que mais matam no mundo e acompanha o drama de bebês que nascem com problemas cardíacos.
Esperei o dia todo pela reportagem,mas quando foi chegando a hora pensei que não iria conseguir, tive medo de ser "arremessada" aquele passado de quase 3 meses a traz, aquela sala de espera com seus bordados de esperança, aquela calçada do Instituto, aquele olhar assustado e muito vivo. Aquela mãe que eu so falava por telefone e aquele pai de olhos lacrimejados dizendo repetidas vezes: "Viu como ela é linda?:"
Tive medo de morrer de saudades do primeiro colinho, da espera pela volta da cirurgia. Mas enfrentei até o final o programa e aprendi mais uma coisa eles são, aqueles médicos os "Mestres do Magos" sim! (O Mestre dos Magos é o guia do grupo. Ele tem muitas semelhanças com o Yoda, do filme Guerra nas Estrelas, como a altura, o modo de falar, os poderes mágicos. O Mestre tem a função de iniciar os meninos numa nova missão, na tentativa de mandá-los para casa. Mas às vezes aparece e dá novas dicas para o grupo no meio do episódio).
Os médicos eles tem pelos bebes uma paixão maior do que ousamos imaginar é mais que profissionalismo, tem espiritualidade. E Como Diz Dr.Raul: "Reza para teu santo que para o meu já rezei"
Conforme combinei com Nossa sra. A Milena esta perfeita e saudável agora, adora massagem nos pés, sim não mais so na barriguinha e costas, virei sua dinda no plano terrestre e no outro quem nos dirá o que fomos? Deixa p/ lá basta sentir por ti este amor eterno.
Tua Kátia
terça-feira, 18 de maio de 2010
HISTÓRIAS DE UM OLHAR
" O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos. Diminutos, invisíveis. O mundo é salvo pelo avesso da importância. Pelo anônimo da evidência. O Mundo é salvo por um olhar. Que envolve e afaga. Resgata. Reconhece. Salva.
Esta é a história de um olhar. Um olhar que enxerga. E por enxergar, reconhece. E por reconhecer,salva...
...Nesta Kephas cheia de presságios e de misérias vagava um rapaz de 29 anos com o nome Israel. Porque em todo lugar, por mais cinzento, trágico e desesperançado que seja. Há sempre alguém ainda mais cinzento,trágico e desesperançado...
Nascido prematuro mas sem dinheiro para diagnósticos. Um dia Israel se aproximou de um menino. De nove anos. Lucas. Olhos de amêndoa, rosto de esconderijo. Bom de bola. Bom de rua. De tanto gostar do menino que lhe sorriu, Israel o seguiu até a escola. Até a porta onde lucas desaparecia todas as tardes, tragado sabe-se lá por qual magia. Até a porta onde as crianças recebiam cucas e leite. Israel chegou até lá por fome. De comida, de afago, de lápis de cor. Fome de olhar..."
Eliane Brumm
domingo, 16 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Angelita e o Carajá
A Gê eu conheci dia 16 de junho de muita garoa, barro e bandeira de São João.Não da para falar da Gê sem dizer que poucos são excelentes anfitriões como ela, mas no verdadeiro sentido da palavra, aquela que gosta de receber na "porteira" que leva a visita para a conversar na cozinha,que prepara camas aconchegantes no inverno e faz pães deliciososos temperados com carinho. Excelente mãe, na casa da Gê v. acorda de manhã sentindo cheiro de familia unida...o café ta na mesa e cada um dos seus vai chegando devagarzinho e qdo se vê estão todos lá envolta e ela dedicada atende um por um, sem esquecer as particularidades de cada um deles. As festas com a Gê não precisam microfone e se o Lau precisar chamar um pião no campo e só pedir para Gê ela grita da porta da cozinha e não tem vento minuano que atrapalhe a direção do berro.A Gê da um abraço apertado na gente, cheio de ternura...A frase: " Vamos arregaçar as mangas" com certeza teve a participação dela. T adimiro...T adoro!
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