quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O PODER DE SE REINVENTAR


Dia desses escrevia sobre resiliência, sobre esse poder de nos reinventarmos, voltarmos a nosso estado de equilíbrio, estado normal, se reerguer depois de alguma catástrofe, impacto, sofrimento, algo que nos tire do prumo.

Nas semanas que se passaram fui testemunha de uma atitude de resiliência. Minha afilhada de casamento em meio as flores da decoração da igreja, cardápios, tafetas do vestido de noiva, chá de casa nova, escolha de cardápio, lista de convidados e tudo mais que uma noiva tem direito de lindo nesta data...Veio a noite. Um pesadelo invadiu seu sonho: Seu irmão sofreu um grave acidente de trabalho e quando antecedia exatamente uma semana para as luzes da catedral iluminarem seu sorriso, seu sorriso se apagou. Seu irmão foi para UTI, um acidente de trabalho que não foi tratado como tal e sua missão na terra foi redobrada manter o sonho e transformar a escuridão em luz.

Dia 06 de novembro de 2010 às 19h 30min, as luzes da catedral se ascenderam ela entrou na igreja e ele ja se encontrava fora de perigo. No altar ao lado dos padrinhos um espaço vazio...Ele faltou mas esta vivo para lutar pela sua recuperação e seus direitos. Pouco ela sorria, mas ela olhava longe e distante acho que fixo a nossa sra. respirava fundo e continha as lágrimas, era a semana de luta pelo irmão que se encerrava era a vida nova que iniciava e ela estava forte ali. Resiliente minha afilhada. Desejo a vocês amor eterno e que a justiça divina e dos homens seja feita.

Kátia Emmel

"Amo casamento com todo peso da árvore feminina da família. Torna qualquer detalhe revelador, chance de traficar ternura na necessidade de comprar gás ou arrumar o portão da garagem. Perguntar que horas ela volta é uma preocupação comovente, de quem deseja ficar mais tempo junto. O que são os problemas perto da alegria de poder contá-los para sua mulher? O amor é simples, tão simples que fingimos sabedoria ao dificultá-lo. Mas os céticos estão em vantagem. Eu é que sou o conservador. Defender uma relação fechada é hoje impronunciável, uma burrice. Acabo calado por vaias e ‘deixa disso’. Pareço um moralista, uma carmelita, um torcedor do América de MG. Não aguento o pessimismo pré-datado. A gente entrega a indisposição nos medos mais óbvio". Fabricio Carpinejar

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