quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O PODER E A PALAVRA


Assistindo uma missa me deparei com um sermão, que como diz o verdadeiro significado da palavra: Feito para somente ouvir. O padre repudiava em alto e bom tom que era contra o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Primeiro me veio a revolta depois o pensamento: "calma v. esta em uma igreja aonde veio por livre e espontânea vontade" e como era um sermão não me passariam o microfone não me dariam direito de opinar, não era um debate nem um seminário. Era sim: "Ouçam e vão para casa fazer o que eu disse"!

Que absurdo século 21, quase que todas as semanas estampado na mídia para quem quiser ler e ver a maioria destes que pregam, acusados de abuso contra seres humanos do mesmo sexo que eles: menores, indefesos, manipulados e chantageados tendo suas infânciaS corrompidas pelos "donos" da palavra. Pensei: Quanta hipocrisia e fugi para o livro dos cantos. Tinha ali letras lindas: Gosto daquela: " Senhor abençoá as famílias amém, sr. abençoá a minha também..." entre tantas outras. Cheguei a pensar em falar com o sacerdote no final da missa e expor minha indignação, foram tantos pensamentos até em simular um momento de confissão para dizer: se atualizem, façam do poder que tem um bom uso e se acordarem sem idéias pesam a Deus inspiração ou quem sabem convidem a comunidade para um debate, convidem alguém com experiência de vida e não pessoas que vivem de conceitos a falar. Por favor parem de pregar o preconceito.

Não fiz nada...voltei para casa sem alterar a rota, conivente quem sabe? de coração não...mas com a culpa de não ter feito a minha minúscula parte.

Kátia Emmel

3 comentários:

  1. nao creio!!!!
    mas por essas e outras q ocorrem na igreja q acaba afastando centenas/milhares de pessoas e ainda perguntam pq??!!!
    vou confessar uma coisa, missa mesmo eu nao lembro qdo foi a última vez q fui, eu frequento sim a igreja num horario nada convencional, as 13h no meu intervalo de almoço, as 18h ants de ir pra aula, pois estou eu e Deus somente.
    Sempre achei estranho, no minimo, padre falar sobre casamento, dar sermao sobre algo q nao vive sempre me causou estranheza.
    Talvez eu volte a frequentar missas, mas enquant for assim, do meu jeito está dando certo....

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  2. Lendo te texto (crítico,verdadeiro,inteligente), me lembrei de uma música do grande Milton Nascimento que diz: "qualquer maneira de amor vale a pena"...Ele tem toda a razão. E vc, indo na missa se deparou com uma situação um tanto seca (a ditadura das palavras, em pleno século 21). Ai...q coisa,né,Flor? A palavra RESPEITO, parece q por alguns órgãos, áreas foi esquecida...Mas ainda bem, q vc, e e m bocado d egente respeita, entende as opções alheias. Legal seria se a gente fosse lá na frente no altar do padre e somente falasse: "qualquer maneira de amor vale a pena"...Mas, nem todos entenderiam...o q é uma pena.
    Vc é um amor, tuas palavras são tudo!!1Amo teu blog.E te admiro muitão.Bjo,Beta.

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  3. Meninas pois eu também freqüento a casa sagrada qdo esta somente Deus lá e nossa sra. Mas tinha o batizado de minha afilhada e no fundo fui com alguma esperança de acalentar o coração, poderia sim chegar somente na hora do batismo mas quis participar de todo cerimonial, feliz idéia! Me certifiquei mais uma vez que como disse a Beta, parafraseando Milton Nascimento: " "qualquer maneira de amor vale a pena".. Beijo para v. Beta e para Leti

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