NOSSOS AFILHADOS
Maria Eduarda, Tainara, Julia, Clara, Rudi, Junior, Lucca, Milena
Não germinaste no meu ventre,
mas sua sementinha cresceu em um lugar que conheço,
que amo por te fazerem pra mim.
nossas vidas se cruzariam já estava escrito pelo Criador.
É amor sublime de uma mistura de sangue espiritual,
é virtude de esperança.
e agora nos dá o privilégio de abençoados com sua inocência, suas birras, pureza de criança meiga, graciosa, carinhosa sua alegria fazer parte de nossa vida.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
EU SEMPRE ACREDITEI QUE ENCONTRARIA UM AMOR ASSIM COMO NA POESIA
Você engole borboletas
eu tenho o sol na barriga.
Você sempre anda de óculos
eu leio coisas antigas.
Você vara a noite
eu desenho cataventos.
Você gosta de ficção
eu tenho outros inventos.
Você anda desligado
e eu busco perspectivas.
Você me conta seus sonhos
e me ri e me cativa.
Eu tenho medo da noite
você ama a solidãoo meu amor se reflete
nas pupilas dos olhos de um cão.
Você teoriza a matéria
e eu adoro hidrantes.
Você quer a liberdade
e eu só vivo o instante.
A gente faz uma viagem
e vê estrelas cadentes
e eu sonho um mar onde nado
e me afundo contra a corrente.
Você geme e se revolta
e eu penso no seu beijo
e enquanto você conversa
me dói no corpo o desejo
me arde no corpo o desejo
eu me espreguiço me espicho
e me chego e te provoco
meio anjo meio bicho.
Você me conta um segredo
eu te mostro um encanto
enquanto você toca flauta
desafinada eu canto.
Você absorve a paisagem
eu procuro a maravilha.
Você deixa alguns vestígios
e eu vou seguindo a trilha.
Você fala em liberdade
e eu me prendo no teu traço
você é abstrato divaga
eu te olho e te embaraço.
Ando na rua devagar
você corre na avenida
você tem melancolia
eu tenho medo da vida.
Você fala ao telefone
cercado dos seus amigos
eu passo os dias muito só
e só entendo depois que digo.
De repente vem o encontro
sem que a gente entenda o nexo
eu te vejo e me compreendo
e me vejo em teu reflexo.
Eu te transmito fluidos
de uma forte ligação
e recebo uma corrente
quando pego na tua mão.
Você tem um magnetismo
eu sou dotado à magia
nossas auras se atraem
por uma questão de energia.
Você cospe margaridas
tem o mundo nas entranhas
eu fico horas olhando
o orvalho na teia de aranha.
E a gente se precisa
como a um aditivo
numa coisa estranha a nós
sem razão e sem motivo.
São coisas transcendentais
é inútil que eu lhe diga.
Você engole borboletas
eu tenho o sol na barriga
Bruna Lombardi
PARA MIM É ASSIM...
"O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos. Diminutos, invisíveis. O mundo é salvo pelo avesso da importância. Pelo antônimo da evidência. O mundo é salvo por um olhar. Que envolve e afaga. Abarca. Resgata. Reconhece. Salva." Eliane Brum
Ela relatou algumas das histórias, como a de Vanderlei, que era conhecido como louco e ia todo ano de carona de caminhão para a Expointer, em Esteio, e dizia que o cabo de vassoura em que andava era seu cavalo. Fazia tudo na feira como se fosse um veterinário trabalhando no local. Quando Eliane resolveu perguntar para ele: - “Vanderlei, você é louco?”, ele respondeu: - “Eliane tu acha que eu não sei que esse cavalo é um cabo de vassoura!”
Ela relatou algumas das histórias, como a de Vanderlei, que era conhecido como louco e ia todo ano de carona de caminhão para a Expointer, em Esteio, e dizia que o cabo de vassoura em que andava era seu cavalo. Fazia tudo na feira como se fosse um veterinário trabalhando no local. Quando Eliane resolveu perguntar para ele: - “Vanderlei, você é louco?”, ele respondeu: - “Eliane tu acha que eu não sei que esse cavalo é um cabo de vassoura!”
Eu indico ELIANE BRUM
A vida que ninguém vê
No livro, Eliane Brum vai a campo, em busca de vidas diferentes dentro de uma mesma sociedade. Pessoas simples, que viviam no anonimato. O talento de Eliane mostrou que não existe história somente quando o homem é quem morde o cachorro. Ao extrair personagens antológicas de onde os outros só enxergariam a mesmice, A autora faz histórias da vida real com pessoas simples em situações corriqueiras, inovando o jornalismo brasileiro.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
A Letra "E" do teu nome
Érico!
“Meu” menino...Nasceu de madrugada e eu não dormi enqto o pai não voltou para dizer que ele havia chegado e que seu nome seria Érico em homenagem ao escritor: Érico Veríssimo. No outro dia qdo ele chegou em casa, peguei no colo e disse que ele era meu...E acreditei tanto nisso que adotei no meu coração mais do que irmão, mas como filho. Verdade, qdo ele começou sair à noite eu não dormia enqto ele não chegasse.Agora moramos distante...Passamos o ano arquitetando o nosso reencontro de final de ano e é delicioso qdo acontece, demos muita risada juntos, pois temos humor muito parecido. O que mais dizer do meu menino? Desejar a ele saúde sempre, sucesso, paz, amor e muito sol. Tenho hoje uma tatuagem em tua homenagem...A Letra "E" do teu nome.
Os anos foram passando e só agora descobri, que os erros que recriminei em você, são xerocopiados dos erros meus. Os anos voaram rapidamente. Nem notei o quanto você estava tornando-se adulto, responsável e emotivo. Só hoje, observando-te com cuidado, reparei, que o seu jeito de balançar a cabeça, de querer consertar o mundo, de queixar-se dos outros, De deprimir-se com as injustiças, mostram-me que você é o meu retrato três por quatro. Eu te amo e te aplaudo da primeira fileira da arquibancada do show que é a VIDA.
Kátia
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Márcio...Meu amor eterno
Deixa-me errar alguma vez,
porque também sou isso: incerta e dura,
e ansiosa de não te perder agora que entrevejo
um horizonte.
Deixa-me errar e me compreende
porque se faço mal é por querer-te
desta maneira tola, e tonta, eternamente
recomeçando a cada dia como num descobrimento
dos teus territórios de carne e sonho, dos teus
desvãos de música ou vôo, teus sótãos e porões
e dessa escadaria de tua alma.
Deixa-me errar mas não me soltes
para que eu não me perca
deste tênue fio de alegria
dos sustos do amor que se repetem
enquanto houver entre nós essa magia.
Lya Luft
Beta uma Inspiração
Oi Flor!!!!
Fernando pessoa para uma Pessoa que ama as letras...
“As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”
”Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, e sonhar sempre"
Suber bjo,Beta
A Beta é uma das minhas inspiradoras para criação do meu Blog as suas palavras me fazem ver que a Beta de 1989 não se deixou endurecer, não deixou suas "lentes" embaçar a menina de 1989 que conheci seguiu em frente cresceu mas não se deixou endurecer. Escreves tão lindo...qdo escrevemos com o coração é por que continuamos "limpos" parabéns Beta e obrigada pela inspiração. Lá pelas tantas ela escreve assim: "E hoje eu acordei saudosa da minha casa da rua 15 de Novembro...aquela casa azul clarinho, vasto pátio (meus sonhos cabiam inteiros lá)".Lendo este texto lembrei que dia desses (a dois anos atraz exatamente) fomos a SA eu e minha irmã e pegamos o carro rumo a São Miguel, queríamos rever a nossa casa onde crescemos, o pátio, as bergamoteiras,a sala de aula onde fomos alfabelisadas, os antigos vizinhos com seus cheiros e afetos. Paramos o carro a casa pareceu tão pequenina, eramos crianças e a casa tão grande e realmente cabiam todos os sonhos...como v. comentou da sua na XV de novembro (Lembro bem dela), o importante é o que trazemos no coração e no que transformamos nossas recordações. Bjo numa tarde dedicada a um pedacinho do teu imenso talento Beta e mais uma vez obrigada pela inspiração!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Contar uma única versão sobre nós mesmos pode significar abrir mão de viver
"Desde muito cedo percebi que a trajetória de uma vida continha bem mais do que os conflitos visíveis. Em parte, me transformei numa contadora de histórias ao intuir que a forma como é contada uma vida pode significar a possibilidade desta vida. Assim como pode determinar sua morte. O mundo é um palco onde se digladiam as versões – e o poder é usado para impor a história única como se fosse toda a verdade. Não só entre os países, mas na vida social e também dentro de casa. Compreender o poder da narrativa é o primeiro passo para construir uma vida que vale a pena. É também a chave para alcançar a complexidade – ou as várias versões – da vida do outro". Eliane Brum
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Era uma vez
Primeiro era só eu e a Márcia. Ah e nossa amiga imaginária a "Seilinha", ela era rosa e era amiga de nós duas. Então vieram os bebes humanos: Érico e Isabel e eu reparti com a Márcia o entusiasmo e os bebes. Eu estava fascinada pelos seus tons rosados, seus cheirinhos e queria cuidar dos dois afinal eu era a mais velha ali. Mas a Márcia assumiu a Isa (acho que a mãe tinha medo que eu pudesse derruba-la por eu ser tão estabanada ou de repente por deixa-la em algum lugar com esta meu jeito que carrego desde infância de não saber aonde guardei as coisa...)Mas passei a maior parte da minha infância tentando fazer certinho, hoje isso me faz rir.
O Érico pedia mamadeira bem na hora do Sitio do Pica-Pau Amarelo eu adorava assistir e acho que desde aí nos tornamos grandes amigos pois eu prometia protege-lo da Cuca ( A se ele imaginasse qto medo eu sentia dela). E quando pequenos nos brincávamos e vocês se agarravam aos meus cabelos e levantavam-se sobre suas perninhas trôpegas, enfiavam os dedos em meus olhos, examinavam minhas orelhas, puxavam meu brinco de argolinha dourada e davam beijos em meu nariz. Eu adorava tudo isso, e o toque de suas mãozinhas - E eu os teria defendido e defendo com minha própria vida se for preciso.
Quando faziam alguma travessura, eu chacoalhava o dedo e dizia: " Como podem?" mas depois a gente rolava no chão para vocês me fazerem cócegas e eu puxava-os sobre o pano da casa era nossa brincadeira de carrinhos.
Na adolescência do Èrico nos afastamos um pouco, eu queria dar um "treinamento" queria viver a vida dele por ele, para não deixa-lo errar e nem uma vez sofrer. demorou um pouco mais que o esperado para eu compreender que a vida não é bem assim, e aí ele foi me ensinando e juntos nós temos dado um jeito...
Nunca me preocupei com a Isa na adolescência, sempre foi uma menina compenetrada, concentrada, séria...acordava ás 5 horas da manhã para estudar e vendia brigadeiro ("aquele doce feito com leite condensado"). Hoje é meu porto seguro, me mostra o caminho, da conselhos, puxões de orelha,faz rezas milagrosas e evoca anjos "me leva pela mão". Ela veio com uma missão em nossa vida.
Prometo a vocês amor eterno e toda a lealdade do mundo.
O Érico pedia mamadeira bem na hora do Sitio do Pica-Pau Amarelo eu adorava assistir e acho que desde aí nos tornamos grandes amigos pois eu prometia protege-lo da Cuca ( A se ele imaginasse qto medo eu sentia dela). E quando pequenos nos brincávamos e vocês se agarravam aos meus cabelos e levantavam-se sobre suas perninhas trôpegas, enfiavam os dedos em meus olhos, examinavam minhas orelhas, puxavam meu brinco de argolinha dourada e davam beijos em meu nariz. Eu adorava tudo isso, e o toque de suas mãozinhas - E eu os teria defendido e defendo com minha própria vida se for preciso.
Quando faziam alguma travessura, eu chacoalhava o dedo e dizia: " Como podem?" mas depois a gente rolava no chão para vocês me fazerem cócegas e eu puxava-os sobre o pano da casa era nossa brincadeira de carrinhos.
Na adolescência do Èrico nos afastamos um pouco, eu queria dar um "treinamento" queria viver a vida dele por ele, para não deixa-lo errar e nem uma vez sofrer. demorou um pouco mais que o esperado para eu compreender que a vida não é bem assim, e aí ele foi me ensinando e juntos nós temos dado um jeito...
Nunca me preocupei com a Isa na adolescência, sempre foi uma menina compenetrada, concentrada, séria...acordava ás 5 horas da manhã para estudar e vendia brigadeiro ("aquele doce feito com leite condensado"). Hoje é meu porto seguro, me mostra o caminho, da conselhos, puxões de orelha,faz rezas milagrosas e evoca anjos "me leva pela mão". Ela veio com uma missão em nossa vida.
Prometo a vocês amor eterno e toda a lealdade do mundo.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Carta de inauguração do meu blog
Boa noite a todos
Gostaria de agradecer, o Re ,meu cunhado, pelo privilégio de eu fazer parte da sua vida, da sua simplicidade, inteligência e pela didática em ensinar (que eu não poderia deixar de citar aqui. Meu Blog hoje existe graças a ele) e quero prestar essa homenagem , mas sobretudo por cuidar, amar e zelar pelo bem maior que há na vida : família.
Ele tem o dom de nos deixar a todos, mais próximos. A muitos anos não passávamos um natal como o de 2009 se não fosse suas "conjunturas. " Hoje mesmo, ele me presenteou com meu Blog. Ágil e paciencioso foi me explicando passo a passo.
Ele me brindou (sem saber talvez) com esta ferramenta que vai trazer de volta minha ansiá de escrever queria brinda-lo com um excepcional texto.
Fiquei refletindo sobre o que eu poderia escrever. Seria repetitivo relembrar aqui que ele é um skatista extraordinário e que devota um amor lindo pela Márcia( minha irmã) É muito provocativo e ao mesmo tempo extremamente elegante, respeitoso e acima de tudo sabe ouvir (se v. pedir para ele te ouvir...heheheh esta parte é para quebrar o gelo do "discurso")
Re eu queria te dizer, MUITO OBRIGADA PELO MEU BLOG, e por fazer parte da nossa família
Que você mantenha a boa saúde, a boa forma, idéias incríveis e estes talentos todos...
Kátia...cunhada
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